O Brasil fica orfão de um dos maiores artistas da história do teatro brasileiro.
Morre no Rio de Janeiro aos 78 anos de idade , vítima de insuficiência respiratória , Augusto Boal, diretor de teatro,dramaturgo e ensaísta. Ele estava internado desde o dia 28 de Abril , para tratamento de uma leucemia.
Para mim e para muitos outros artistas referência teatral, uma lenda viva.
Boal foi reconhecido internacionalmente após a criação do Teatro do Oprimido, metodologia que alia técnicas teatrais a ações teatrais.
Na década de 1990, Boal se elegeu vereador no Rio de Janeiro, pelo PT.
Entre 1971 e 1980, ele fugiu da perseguição do regime militar (1964-1985) e viveu exilado na Argentina, Estados Unidos e na França, onde ensinou suas técnicas na Universidade de Sorbonne, em Paris, voltando ao Brasil após a revogação do AI-5 e a Anistia política. Formado em Química pela Universidade Federal do Rio, Boal estudou dramaturgia em Columbia, Nova York. De volta ao Brasil, tornou-se principal líder do teatro de arena, nos anos 60.
A classe chora e Boal descança.
Que Deus tenha o recebido com toda a teatralização que o momento pede, pois Boal merece.
Que lá de cima, no meio das estrelas onde ele se encontra, ele peça por nós artistas.
Realmente, Boal tem muita importância no Teatro Mundial... Infelizmente, assim como eu, você teve que comunicar esta morte tão sofrida. Mas vamos em frente, com todo o ensimaneto deste mestre. Quero ressaltar que estamos perdendo nossos mestres, então que aproveitemos os que ainda estão vivos: Cleyde Yáconis, Sergio Britto, Fernanda Montenegro.
ResponderExcluirAplausos sempre.
Cleyton Brayt