quinta-feira, 12 de março de 2009

Entrevista Beleza Pura - Revelação - Site Viva Rio.

http://www.belezapura.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=5&infoid=646


Ayala Rossana
17/05/2005 - Mariana Leal
Fotos Arquivo Pessoal
Ayala Rossana tem muito o que contar. Nascida e criada em Coelho Neto (Zona Norte do Rio), aos 14 anos ela começou a estudar teatro e há 18 anos investe na carreira de atriz. "Vim de uma família artística. Meu avô paterno era compositor da Caprichosos de Pilares e meus tios são músicos", conta. Mesmo curtindo e estudando música, o destino quis que ela seguisse outros caminhos.
Foi através das oficinas de teatro oferecidas pela Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro) que ela descobriu a paixão pelo palco, pela literatura e pelas artes em geral. Depois de terminar o ensino médio, escolheu cursar a faculdade de Letras, na Universidade Gama Filho. "Tive que interromper, mas planejo voltar em breve e concentrar meus estudos em literatura infantil", revela. Entre os autores preferidos, está o pernambucano Ariano Suassuna.
Nesse meio tempo, ela se engajou por completo na produção dos espetáculos que montava, desde o ensaio a montagem dos cenários. E para "jogar nas onze" pôs em prática as suas habilidades manuais de artesã. "Gosto de inventar coisas e descobrir novos materiais. Também faço bijuterias e máscaras de gesso pintadas à mão", conta.Ayala não se assusta com a rotina estafante de uma produção teatral. "Sou muito agitada e criativa. Trabalhar com produção até me acalma", brinca. E como se não bastasse, ela também tem se aventurado na arte de escrever textos (teatro) e roteiros (cinema).
A convite do diretor Ed Lopez, ela se engajou na produção de dois médias metragens: Os meus melhores erros, de 2000, e Soropositivo, de 2002. "As pessoas achavam que éramos loucos. 'Como vão fazer cinema sem câmera, sem nada?, perguntavam." Mesmo sem muitos recursos, eles rodaram os filmes. O último conta a história de vida de um portador do vírus HIV e sua trajetória para o resgate de sua auto-estima e vontade de viver. A peça foi exibida no Museu da República e no Teatro Dina Sfat (da Universidade Gama Filho), e arrecadou alimentos para as crianças soropositivas em tratamento no Hospital dos Servidores do Estado, no Centro do Rio. "É importante mostrar que o HIV não se transmite por contato e que o apoio das pessoas é fundamental para os portadores do vírus", afirma.
No final de 2004, ela deu uma paradinha para se dedicar à maternidade. Agora que Kayana, sua primeira filha, está com cinco meses, Ayala já está planejando a volta aos palcos e às produções. "Quero voltar a atuar e quem sabe dirigir um texto próprio", planeja.
Altura: 1,55mPeso: 70kgCabelo: castanho escuroOlhos: castanhos

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